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Os banqueiros apresentaram proposta de reajuste linear para salários, pisos e benefícios de 6,0%. A proposta passa longe da reivindicação dos trabalhadores, que pedem 10,25%, sendo 5,0% de aumento real. Além do reajuste salarial, os trabalhadores pleiteiam mudanças na participação nos lucros e resultados (PLR) e em outras questões econômicas. A proposta da Fenaban foi de PLR de 90% do salário acrescido de valor fixo de R$ 1.484, podendo chegar a 2,2 salários de cada empregado. A reivindicação dos bancários à Fenaban é de PLR de três salários mais R$ 4.961,25 de parcela fixa. "As expectativas que eles demonstram estão fora da realidade que a economia está vivendo. Este ano, a economia está muito indefinida. Precisamos de certa cautela para fazer acordos", justificou o diretor de Relações de Trabalho da Fenaban, Magnus Ribas Apostólico. Serviço ao consumidor. Em nota, o Procon-SP alertou que o consumidor deve saber que a greve não tira sua obrigação de pagar faturas, boletos bancários ou qualquer outra cobrança, mas, para isso, a empresa credora deve oferecer outras formas e locais para que os pagamentos sejam efetuados pelo consumidor. Assim, a recomendação é entrar em contato com a empresa e solicitar outra opção de local para efetuar o pagamento. A Federação Brasileira dos Bancos lembra que, além das agências bancárias, os consumidores podem realizar suas operações em caixas eletrônicos e em correspondentes não bancários, como casas lotéricas, agências dos correios e redes de supermercados. Outra opção é fazer as transações por meio de internet, telefone fixo ou celular.
Segundo o Procon, caso o fornecedor não indique outro local de pagamento, o consumidor deve documentar a tentativa de quitar o débito e pode registrar uma reclamação junto ao órgão.
Fonte: Estadão
Foto: O Tempo
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