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terça-feira, 12 de março de 2013

MOMENTO SAÚDE

Hepatite

Hepatite é o termo genérico que designa a inflamação do fígado, seja ela conseqüente de agressão direta ou parte de um processo sistêmico. As mais comuns são as virais e as tóxicas. Dentre os processos tóxicos distinguem-se a hepatite medicamentosa, causada por ingestão excessiva ou inadequada de medicamentos; a hepatite decorrente de uso de drogas e a hepatite alcoólica. Esta última, que pode ser aguda ou crônica, se dá por lesão direta à célula hepática e é a causa mais freqüente de cirrose.

Hepatite A – A contaminação se dá por água e alimentos. Não é transmitida pelo sangue, a não ser durante o período agudo. A taxa de mortalidade é muito baixa. Existe vacina, mas só é disponível para pacientes “especiais” – imunodeprimidos, portadores de HIV, portadores de Hepatite B e C, etc...

Hepatite B – É transmitida por contato com sangue ou produtos sanguíneos infectados, por via sexual ou pela chamada transmissão vertical, isto é, da mãe infectada para o recém-nascido no momento do parto. Os grupos de risco incluem profissionais do sexo, usuários de drogas intravenosas, pacientes em hemodiálise e profissionais da saúde. A hepatite B pode evoluir para a cura completa, para uma hepatite fulminante ou para câncer de fígado (hepatocarcinoma). Existe vacina disponível nos postos de saúde. São 3 doses, sendo a segunda dose após 30dias da primeira e a terceira dose após 6meses. Tem que tomar as três para ficar imunizado. A primeira dose é nos primeiros dias de vida do bebê.

Hepatite C – Sua incidência é alta entre usuários de drogas intravenosas. São desse tipo 80% dos casos de hepatite contraída por transfusão de sangue. Sabe-se hoje que a maior parte dos casos da chamada hepatite não A e não B são de hepatite C, que evolui, na maior parte dos casos, para a hepatite crônica. A transmissão via sexual é rara. Ela pode permanecer por anos no organismo do indivíduo por anos sem se manifestar. Ainda não existe vacina

Diagnóstico e quadro clínico
 
A identificação dos diferentes tipos de hepatite viral aguda se faz pela detecção, no sangue do paciente, do próprio vírus ou pela dosagem de imunoglobulinas. O quadro clínico é extremamente variável: há desde casos completamente sem sintomas, só detectados por exames de laboratório, até quadros de morte em poucos dias (hepatites fulminantes).
A doença se manifesta por sintomas gerais de mal-estar, fadiga intensa, perda de apetite, náuseas e vômitos, febre e dor na região do fígado, que se apresenta de tamanho aumentado, fezes esbranquiçadas e urina escura. Cinco a dez dias depois do aparecimento dos sintomas tem início uma fase ictérica, em que a pele e as conjuntivas se apresentam amareladas.

Tratamento e prevenção

O tratamento das hepatites virais consiste basicamente em repouso na fase inicial de aparecimento dos sintomas. É dispensável o repouso absoluto, com retorno gradual das atividades à medida que a doença regride. A dieta deve ser leve para evitar as náuseas, com progressiva normalização acompanhando a melhora clínica. Recomenda-se a abstinência total de álcool e outras drogas que possam lesar o fígado já comprometido.

Para bloquear o desenvolvimento da doença em pessoas suspeitas de contaminação recente pelos vírus A e B usa-se globulina hiperimune. Aos grupos de alto risco recomenda-se a vacina contra hepatite B, que protege aproximadamente por nove anos.

Em muitos casos de hepatite B e C usa-se o Interferon, que é uma substância antiviral que pode eliminar o vírus B com sucesso. Já para hepatite C, a taxa de cura é de 30-70% dos casos tratados e faz-se uma associação com um medicamento chamado Ribaverina, que auxilia muito no processo de cura.

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