O romeiro de Rondônia, Antônio Pereira, de 65 anos, andou a pé durante 19 anos em peregrinação para propagar sua a fé. Sua experiência de vida como devoto de Nossa Senhora Aparecida, foi levada para aproximadamente 528 cidades até Aparecida do Norte, interior de São Paulo. Após receber um milagre, fato que o devoto conta com grande orgulho: “Fui curado de um câncer na garganta. Os médicos já tinham avisado à família que me levasse para morrer em casa,” Pereira diz que cumpriu sua missão e tudo que ele quer no momento é rever a família. O romeiro esteve em nossos estúdios falando um pouco de sua história na manhã desta quarta-feira, dia 27. Seu destino agora é chegar até São Paulo, onde garante ter uma entrevista agendada com o Programa do Ratinho, no SBT, no dia 03 de Novembro.
História
História
O peregrino nasceu em Matão, interior de São Paulo. Aos 16 anos foi para Porto Velho, capital de Rondônia, junto com outros 15 irmãos. Lá se casou com Ilda Rodrigues Pereira, com quem teve os gêmeos José Carlos Pereira, hoje advogado, e Cristiane Pereira, professora.
Quando Antônio ouviu dos médicos que seu caso era perdido e que a medicina não tinha mais nada a fazer, ele ainda levou outro duro golpe da vida. Um trem atingiu sua perna e novamente ouviu o triste diagnóstico de que teria de amputá-la.“Foi nesse momento, na cama de hospital e já quase sem visão que fui pedir a Nossa Senhora, que se deixasse a minha perna e eu voltasse a enxergar, iria andar a pé por 19 anos, ajudando as pessoas pelo caminho, até Aparecida do Norte”, relembra emocionado.
E o milagre aconteceu. O devoto de Nossa Senhora afirma não ter nem chegado a voltar para casa, pois começou a cumprir a promessa assim que saiu do hospital. O momento está gravado em sua memória. A saída ocorreu às 17h30 do dia 15 de janeiro de 1991, quando tinha 46 anos. “No começo minha família não queria, era uma situação difícil, mas depois acabaram concordando”. Após 19 anos de estrada, Antônio andou mais de 25 mil quilômetros, cerca de 30 por dia. Foram 66 pares de tênis, 31 bonés e 24 mochilas. Chegou a passar pela Argentina, Bolívia, Paraguai, Rio Branco do Acre, Cuiabá, Campo Grande, Paraná, Goiás, Minas e, finalmente São Paulo.
Depois da missão cumprida, Antônio quer voltar para a casa. A fazenda de 500 hectares em Porto Velho, onde estão seus outros 15 irmãos, está preparada para a sua volta. Segundo o devoto, ele jamais deixou de manter contato com a família e se comunica por carta ou telefone quase todos os dias.
Quando Antônio ouviu dos médicos que seu caso era perdido e que a medicina não tinha mais nada a fazer, ele ainda levou outro duro golpe da vida. Um trem atingiu sua perna e novamente ouviu o triste diagnóstico de que teria de amputá-la.“Foi nesse momento, na cama de hospital e já quase sem visão que fui pedir a Nossa Senhora, que se deixasse a minha perna e eu voltasse a enxergar, iria andar a pé por 19 anos, ajudando as pessoas pelo caminho, até Aparecida do Norte”, relembra emocionado.
E o milagre aconteceu. O devoto de Nossa Senhora afirma não ter nem chegado a voltar para casa, pois começou a cumprir a promessa assim que saiu do hospital. O momento está gravado em sua memória. A saída ocorreu às 17h30 do dia 15 de janeiro de 1991, quando tinha 46 anos. “No começo minha família não queria, era uma situação difícil, mas depois acabaram concordando”. Após 19 anos de estrada, Antônio andou mais de 25 mil quilômetros, cerca de 30 por dia. Foram 66 pares de tênis, 31 bonés e 24 mochilas. Chegou a passar pela Argentina, Bolívia, Paraguai, Rio Branco do Acre, Cuiabá, Campo Grande, Paraná, Goiás, Minas e, finalmente São Paulo.
Depois da missão cumprida, Antônio quer voltar para a casa. A fazenda de 500 hectares em Porto Velho, onde estão seus outros 15 irmãos, está preparada para a sua volta. Segundo o devoto, ele jamais deixou de manter contato com a família e se comunica por carta ou telefone quase todos os dias.
Missão
A promessa de Antônio foi além da realização pessoal. A meta principal do peregrino era ajudar quem encontrasse pelo caminho, e levar os pedidos daqueles que não podiam ir aos pés da Santa, em Aparecida do Norte. O romeiro chegou a Aparecida do Norte e adentrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida às 12h35 do dia 27 de março de 2009 e conta da emoção que sentiu ao entrar na catedral.
“Não tem como explicar. É tanta emoção que chega a me faltar voz, a faltar palavras, esse momento eu vou levar para sempre comigo, até meu último dia de vida,” afirma o devoto.
Antônio ainda cumpriu outra missão. Foi ajoelhado da igreja velha à nova em Aparecida, trajeto que percorreu em duas horas e quarenta minutos. Durante os 19 anos de peregrinação, Antônio contou com ajuda de abrigos, de igrejas e veículos de comunicação de cada cidade que passou e ainda de pessoas que, como ele, têm a mesma fé, “a fé que pode mover montanhas”, completa.
Confira algumas fotos durante a entrevista:
“Não tem como explicar. É tanta emoção que chega a me faltar voz, a faltar palavras, esse momento eu vou levar para sempre comigo, até meu último dia de vida,” afirma o devoto.
Antônio ainda cumpriu outra missão. Foi ajoelhado da igreja velha à nova em Aparecida, trajeto que percorreu em duas horas e quarenta minutos. Durante os 19 anos de peregrinação, Antônio contou com ajuda de abrigos, de igrejas e veículos de comunicação de cada cidade que passou e ainda de pessoas que, como ele, têm a mesma fé, “a fé que pode mover montanhas”, completa.
Confira algumas fotos durante a entrevista:
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