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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Estado adota novas medidas para tratamento de H1N1


A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) realizou na quarta-feira (18) uma reunião técnica com representantes de várias associações que agregam médicos com o objetivo de adaptar o protocolo clínico de atendimento para Síndrome Respiratória Aguda Grave e Influenza A H1N1 à situação epidemiológica atual. Segundo o Subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde, Carlos Alberto Pereira Gomes, o protocolo tem como objetivo definir o fluxo de atendimento para pacientes com quadro suspeito para síndrome gripal aguda e H1N1. Sobre a presença de uma referência técnica em cada município do Estado para descentralizar as informações, o Subsecretário de Políticas e Ações de Saúde, Maurício Rodrigues Botelho, esclarece que: “a referência será responsável pela orientação sobre a doença. Em municípios maiores já existe atendimento 24h, mas em cidades menores haverá um profissional que poderá ser contatado a qualquer momento para orientar às pessoas em caso de suspeita”, explicou Maurício Botelho. O tratamento tardio ou incorreto pode ser o maior responsável pelas mortes por gripe A, por isso a principal modificação no protocolo será a disponibilização do tratamento com o Oseltamivir a todos os pacientes que apresentarem sintomas. O médico infectologista da SES, Frederico Figueiredo, esclareceu que com o novo protocolo qualquer paciente com quadro clínico suspeito de gripe pode receber tratamento com oseltamivir, desde que haja indicação médica.

Medicamentos e informações

Renata Macedo, Superintendente de Assistência Farmacêutica, informou que para facilitar o acesso imediato aos tratamentos, os municípios terão estoques próprios dos medicamentos. “Antes o município, em caso de suspeita da doença, solicitava o tratamento para o Estado. Agora, os medicamentos estarão estocados no próprio município. Isso irá agilizar a disponibilização do tratamento aos pacientes”, disse.

Para o presidente da Sociedade Mineira de Infectologista, Carlos Starling, a facilidade de acesso aos medicamentos é essencial, para estimular o tratamento precoce e eficaz, evitando a evolução da doença a óbito.


Fonte: Agência Minas

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