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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Programa Tarde Total: Momento da Melhor Idade

Após a menopausa, cerca de 80% das mulheres desenvolvem hipertensão

A hipertensão arterial é considerada o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares, como o infarto do miocárdio e o derrame cerebral. Estas doenças são as principais causas de morte, em nosso país.A prevalência da hipertensão arterial aumenta progressivamente com a idade, sendo superior a 50% entre os idosos. Até os 55 anos de idade, um maior percentual de homens tem hipertensão arterial. Entre 55 e 74 anos, o percentual de mulheres é discretamente maior e, acima dos 75 anos, o predomínio no sexo feminino é significativamente superior. Assim, cerca de 80% das mulheres, eventualmente, desenvolverão hipertensão arterial na fase da menopausa, e a incidência dessa situação aumenta tanto com a idade quanto com o início da fase pós-menopausa. A hipertensão arterial contribui para cerca de 35% de todos os eventos cardiovasculares e cerca de 45% dos casos de infarto não-diagnosticados em mulheres, elevando o risco de doença coronariana em quatro vezes, quando comparada a mulheres normotensas. A presença da associação de fatores de risco à hipertensão arterial, muitas vezes como parte da síndrome metabólica, aumenta o potencial aterogênico (formação de placas de gordura nas artérias), e pode apresentar-se como: a) dislipidemia (anormalidades do colesterol), b) resistência insulínica (ação inadequada do hormônio que permite a entrada do açúcar para dentro das células), c) intolerância à glicose, d) obesidade abdominal. Estes achados são considerados os principais mecanismos para o aparecimento das doenças cardiovasculares em mulheres. Assim, o tratamento anti-hipertensivo com medicamentos, concomitante às modificações nos hábitos de vida, tem demonstrado ser uma intervenção significativa para a prevenção de eventos cardiovasculares em mulheres hipertensas.

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