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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Salário mínimo deve ficar em R$ 540


A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, sinalizou há pouco que o governo não pretende negociar um aumento do salário mínimo. Segundo ela, "há uma regra em vigor, e por essa regra, o salário mínimo será de R$ 540". O Orçamento Geral da União de 2011, aprovado pelo Congresso, apartou R$ 6,5 bilhões para a reserva de contingência, que, entre outras coisas, poderá socorrer um eventual aumento do salário mínimo nas despesas previdenciárias. A ministra do Planejamento deu a entender que a presidente Dilma Rousseff pretende seguir a regra atual para o reajuste do salário mínimo. Por acordo com sindicalistas, o governo tem reajustado o salário mínimo com base na variação do INPC, acrescido do aumento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. Em 2009, entretanto, o PIB teve contração de 0,6%. Em entrevista após solenidade de posse, Miriam se esquivou de adiantar qual será o contingenciamento no Orçamento da União de 2011. Segundo ela, isso será objeto de conversa com Dilma, quando também deverá ser definido se o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terá projetos bloqueados este ano. Ela reiterou que, apesar do controle fiscal anunciado para o novo governo, as despesas de custeio não serão "satanizadas" e que os investimentos públicos federais devem ser ampliados de forma a contribuir para o crescimento do país em torno de 4,5% em 2011, como prevê, por exemplo, o Banco Central (BC).

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