Uma pesquisa realizada com dez mil pacientes em 11 estados pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) revela que 65% dos homens acima dos 50 anos apresentam sintomas de alteração na próstata, um problema que se torna pior com a idade. A hiperplasia benigna prostática (HBP), que causa o inchaço da glândula e bloqueia o fluxo urinário normal, esteve em 80% dos casos estudados. A estimativa é de que 14 milhões de brasileiro sofram com a doença.
Provocada por uma natural queda de testosterona e o aumento das células que formam o tecido da próstata, orgão responsável pela produção de sêmen, a HBP provoca intermitência e retenção urinária, que aumentam o risco de infecção na bexiga. Esse problema, comum em homens que estão ficando velhos, é causado pela multiplicação anormal das células no órgão.
Genética
Provocada por uma natural queda de testosterona e o aumento das células que formam o tecido da próstata, orgão responsável pela produção de sêmen, a HBP provoca intermitência e retenção urinária, que aumentam o risco de infecção na bexiga. Esse problema, comum em homens que estão ficando velhos, é causado pela multiplicação anormal das células no órgão.
Genética
Apesar do cigarro, da obesidade e da diabetes serem potenciais provocadores da doença, a genética é o principal fator na incidência da HBP. Filhos de pais com a doença possuem seis vezes mais chances de desenvolver a mesma condição ao envelhecerem. O abominado exame de toque retal e o ultrassom da próstata devem ser feitos periodicamente depois dos 40 em quem possui esse histórico familiar.
Em 70% dos casos, a doença pode ser tratada com drogas alfa-bloqueadoras que relaxam a musculatura da próstata e do colo da bexiga e diminuem o bloqueio do fluxo urinário. Nos outros 30%, é necessário cirurgia. Estes tipos de medicamentos são, geralmente, muito“caros”, mas podem ser encontrados genéricos e manipulados, com um custo bem mais acessível.
Cirurgia a laser é a melhor forma de tratamento
A laser é, hoje, a forma mais eficaz de tratar casos mais graves da HBP. O procedimento é usado há cinco anos no país como opção para a cirurgia convencional desenvolvida há quarenta anos.
Nos EUA, a técnica já é usada em 50% dos casos de HPB, enquanto no Brasil ela se difunde discretamente. A falta de profissionais e o preço são os principais obstáculos.
Ana Cláudia C.Soares – Farm.Resp. Farmácia Ana Terra
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