
Para que esse prazo seja possível, ele explica que toda a documentação necessária deve estar completa. A partir daí, a liberação será rápida. "Hoje, há casos em que é possível obter a resposta em 15 dias, mas a média é de 30 dias ou mais", diz. O gerente explica que a intenção é agilidade, eliminando os papéis. "Será uma revolução", frisa.
Conforme informações da Caixa, que responde por 75% do mercado de financiamento de imóveis no país, o projeto-piloto está em fase de desenvolvimento e ainda não foi definido o cronograma e as cidades. Atualmente, o cliente tem que ir às agências ou correspondentes bancários para levar a documentação e volta para assinar o contrato. A ideia é que o processo seja feito pela internet e que a parte física se restrinja à assinatura.
Com o objetivo de dar agilidade ao processo de financiamento para pessoa física, a Caixa, por meio de parceria entre a Caixa Participações (Caixapar), a IBM e a Fundação dos Economiários Federais (Funcef) anunciaram em agosto deste ano uma parceria para atuar na modernização dos processos empresariais e serviços do crédito imobiliário. Os clientes podem receber informação da situação de seus pedidos de crédito em tempo real, além da internet, pelo celular.
O acordo incluiu a criação de uma nova empresa que utilizará uma plataforma tecnológica IBM adequada para a realidade brasileira. O negócio foi realizado por acordo de cooperação, que estabelece investimentos de capital diretos e indiretos na nova empresa.
Empresas. O gerente regional de habitação explicou que, ontem, a Caixa também lançou o limite global de crédito para as empresas do segmento da construção civil, o que foi avaliado de forma positiva pelo presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Luiz Fernando Pires. "Isto vai ajudar no planejamento das empresas", ressalta.
Ribeiro explicou para cerca de cem representantes de construtoras ontem na sede do Sinduscon-MG, em Belo Horizonte, as recentes mudanças para o acesso de financiamentos. "Antes, as empresas não sabiam até quanto teriam de crédito. Outra mudança é que os limites são refeitos a cada seis meses", diz.
Fonte: O Tempo
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