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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

TROMBOSE: 44% da população brasileira não conhece sintomas da doença

JULIANA COSTA: Uma pesquisa feita pelo Ibope revelou que 44 por cento da população brasileira não conhece a trombose. Estima-se que somente em 2009 mais de 5 mil pessoas contraíram a doença e pelo menos mil delas chegaram a óbito. A trombose é a obstrução de uma ou mais veias profundas do corpo, causada por um coágulo que impede a circulação de sangue para o pulmão. A cirurgiã vascular, Viviane Borges, afirma que na maior parte dos casos, a trombose ocorre nas pernas, mas pode surgir em outras partes do corpo, até mesmo no cérebro. Viviane Borges destaca alguns sintomas da doença.
VIVIANE BORGES: "Ela pode ser até assintomática e o primeiro sintoma ser embolia pulmonar. Algumas tromboses mais extensas podem dar dor, edema e empastamento do membro, a musculatura fica mais rígida e pode haver uma dor para caminhar, que a gente chama de claudicação venosa."
JULIANA COSTA: A cirurgiã vascular Viviane Borges explica que a trombose é uma doença silenciosa já que na maioria das vezes não manifesta sintomas. Em 80 por cento dos casos, a pessoa não sente dor, mas tem a doença. Viviane Borges explica que existem algumas maneiras de evitar a trombose.
VIVIANE BORGES: "Algumas características são importantes. O tipo, a história familiar do paciente, se ele tem trombose na família pode ter um fator hereditário. A mulher, por exemplo, tem um fator que é importante: tanto a gestação, como o anticoncepcional são fatores que podem gerar trombose com mais facilidade. Então nesse período ter um certo cuidado com o uso de meias elásticas, atividade física regular, se puder, evitar o uso de anticoncepcional quando se tem uma história de trombose familiar seria interessante ou fazer uma pesquisa se existe um fator predisponente familiar junto ao médico. E principalmente ter um hábito de vida adequado."
JULIANA COSTA: A cirurgiã vascular Viviane Borges alerta que em caso de suspeita da doença, a pessoa deve procurar o posto de saúde mais próximo para receber o diagnóstico correto.
Fonte: Agência do Rádio - Reportagem, Juliana Costa

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