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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

AGROTÓXICOS: Anvisa aperta o cerco na fiscalização das propagandas de defensivos agrícolas

GISELE DAEMON: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, vai aumentar a fiscalização da publicidade de produtos agrotóxicos e defensivos agrícolas. O alvo dessa ação é a promoção ilegal de marcas de defensivos feita por empresas do setor por meio de brindes, como camisetas, bonés e jogos de baralho, contrariando a lei de mil novecentos e noventa e seis, que regulamenta a atividade. A gerente geral de Monitoramento e Fiscalização de Propaganda de Produtos da Vigilância Sanitária, Maria José Fagundes, aponta os riscos que esses itens, aparentemente inofensivos, apresentam.
MARIA JOSÉ FAGUNDES: "Nesse produto, ele omite explicações sobre o cuidado com o uso do produto, ele banaliza o uso do produto, só preocupado com o registro da marca. Ele também, essas peças têm informado que o produto tem segurança, mas quando você vai observar a questão da segurança, nós estamos falando não da segurança pra quem está manipulando, mas a segurança do plantio. E a mensagem, ela é dúbia. Então, isso também não pode ocorrer, porque as informações tem que ser claras, precisas em relação ao que ta se afirmando na peça publicitária."
GISELE DAEMON: Segundo a gerente da Anvisa, Maria José Fagundes, as penalidades para as empresas que descumprem a lei vão desde advertências e multas de valores variáveis até a suspensão da venda do produto. E ela dá dicas aos produtores rurais para a hora de escolher qual produto comprar.
MARIA JOSÉ FAGUNDES: "Ficar atento que as campanhas publicitárias podem realmente alterar o hábito pra aquisição de um produto em relação a outro e verificar qual é o mais viável com redução de risco de toxidade pra aquele que manipula, e que atenda também à necessidade da lavoura. Então, é importante ficar atento a isso pra fazer uma opção de aquisição de produtos que possam não só beneficiar à lavoura, mas, em especial, aqueles que estão ali trabalhando todo dia no campo."
GISELE DAEMON: A gerente geral de Monitoramento e Fiscalização de Propaganda de Produtos da Vigilância Sanitária, Maria José Fagundes, ressalta, ainda, que a preocupação, tanto do legislador, quanto da Anvisa, é que as propagandas possam levar informações que equilibrem as questões comerciais que estão por trás da publicidade, levando em consideração não somente os benefícios, mas, também, os riscos que os produtos podem causar à saúde da população.
Fonte: Agência RádioWeb - Reportagem, Gisele Daemon

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