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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

HAITI: Brasil e Cuba organizam criação de Centro de Tratamento de Cólera

CYNTHIA RIBEIRO: Brasil e Cuba negociam acordo para a criação de um Centro de Tratamento de Cólera na cidade de Carrefour, no Haiti. Depois do forte terremoto que destruiu o país caribenho, agora, a população local sofre com uma epidemia da doença que já matou milhares de haitianos. O projeto conta com a participação das representações da Organização Panamericana de Saúde no Brasil e no Haiti. O coordenador do comitê gestor em saúde Brasil-Cuba- Haiti, Carlos Felipe D'Oliveira, explica que o Centro será importante para amenizar os casos mais complicados de cólera no Haiti.
CARLOS FELIPE D'OLIVEIRA: "É um centro de assistência, é um centro para internar os pacientes nos casos moderados e graves que necessitem de uma hidratação venosa e antibiótico, e orientar os pacientes que tenha quadros mais leves e que possam estar se tratando a domicílio, mas aí tendo a disponibilidade dos soros reidratantes para que essa pessoas possam preparar seus soros."
CYNTHIA RIBEIRO: Além disso, Carlos Felipe D'Oliveira, ressalta que o Ministério da Saúde firmou convênio com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul para organização da rede de serviços e fortalecimento dos territórios sanitários do Haiti, nos moldes do Sistema Único de Saúde. Serão feitos, entre outras ações, pelo menos quatro seminários sobre como melhorar gestão na área da saúde, como explica o coordenador do comitê gestor em saúde Brasil-Cuba- Haiti, Carlos Felipe D'Oliveira.
CARLOS FELIPE D'OLIVEIRA: "A universidade, através das suas estruturas, apóia a organização desse projeto, tem várias atividades, visitas técnicas, seminários conjuntos, apoio na elaboração de protocolos e sistematização de serviços e normas técnicas em função da necessidade. Nós apoiamos a organização do sistema de saúde dentro de territórios sanitários."
CYNTHIA RIBEIRO: O coordenador do comitê gestor em saúde Brasil-Cuba-Haiti ressalta que o Ministério da Saúde brasileiro também tem uma parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina para a formação, em dois anos, de agentes comunitários, técnicos de enfermagem e oficiais sanitários no país caribenho. Serão formados mais de mil agentes comunitários, 600 técnicos de enfermagem e 240 oficiais sanitários. A ideia é que esses profissionais trabalhem no atendimento básico a população, assim como é feito no Brasil. A primeira turma, com 60 agentes comunitários, será capacitada até fevereiro.
Fonte: Agência do Rádio - Reportagem, Cynthia Ribeiro

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