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sábado, 27 de novembro de 2010

MERCADO DE TRABALHO: Economia aquecida e falta de profissionais qualificados dificultam contratação

LORENA ROCHA: Sobram vagas no mercado de trabalho, mas faltam profissionais qualificados. Uma pesquisa revela que as áreas mais carentes de profissionais são: engenharia, petróleo e gás, recursos humanos, secretariado e tecnologia da informação. Fora essas, existem várias áreas da medicina que também precisam de profissionais especializados. Segundo o professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília, Carlos Alberto Ramos, o aquecimento do mercado também agrava o problema, que precisará de tempo para ser contornado.
CARLOS ALBERTO RAMOS: "O Brasil está crescendo muito e logicamente com isso você vai ter um problema de oferta de trabalho com uma determinada qualificação. Mas, ao longo prazo, realmente, o Brasil está formando mão de obra, no sentido de que a educação está de alguma forma progredindo, a força de trabalho está cada vez mais educada em termos de anos de estudo. E realmente são processos históricos onde no longo prazo, de alguma forma você vai contornar essa requisição."
LORENA ROCHA: De acordo com o professor da UNB, se, de um lado, o aquecimento do mercado pode trazer à tona a falta de profissionais, ao mesmo tempo, por outro, gera aspectos positivos como o aumento de salários, a queda nos níveis de pobreza e diminuição da concentração de renda. Para a consultora sênior do Grupo Foco de RH, Silvia Gerson, o candidato a um emprego ou mesmo quem já tem um, deve sempre se informar sobre as necessidades do mercado.
SILVIA GERSON: "A qualificação ainda é o mais importante, só que o pessoal faz curso, e depois não pratica. Eu acho sempre muito importante, antes de você escolher uma profissão, falar com pessoas que atuam no mercado, fazendo isso, pra ver se na prática é a mesma coisa do que na teoria."
LORENA ROCHA: Silvia Gerson acrescenta outro ponto: conhecer outros idiomas, como o inglês e o espanhol, principalmente. Ela ressalta que não há exigência que seja impossível de se suprir. O que é necessário é uma flexibilidade entre o candidato e a empresa que está contratando.
Fonte: Agência do Rádio - Reportagem, Lorena Rocha

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