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terça-feira, 19 de outubro de 2010

AIDS: Novo medicamento será oferecido para pacientes que não respondem tratamentos convencionais

SUELY FRONTA: O Brasil vai passar a oferecer um novo medicamento para pacientes portadores do vírus HIV que apresentam resistência aos tratamentos convencionais. O Ministério da Saúde adquiriu mais de três mil e trezentos frascos do antirretroviral etravirina, considerado de terceira geração para o tratamento da doença. Com a nova aquisição, sobe para vinte o número de medicamentos oferecidos pelo governo federal no tratamento da aids. A estimativa é de que aproximadamente mil pacientes tenham acesso ao novo medicamento ainda este ano. Para o assessor técnico do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Ronaldo Hallal, o antirretroviral etravirina vai aprimorar ainda mais o tratamento da aids no Brasil.
RONALDO HALLAL: "Esse medicamento vem acrescentar no arsenal terapêutico para pacientes que têm poucas opções. Seu perfil de atividade consegue levar a supressão da replicação do vírus, da multiplicação viral, em pacientes que já utilizaram, já foram experimentados e falharam com os outros antirretrovirais. E outras que tenham desenvolvido falhas no tratamento no último ano vão possuir a alternativa também da etravirina."
SUELY FRONTA: Ronaldo Hallal ressalta ainda que para tomar o novo medicamento, o paciente deve realizar exames e receber orientações no Sistema Único de Saúde.
RONALDO HALLAL: "A utilização dele deve ser sempre orientada por exames de resistência. Por testes de resistência, por genotipagem. E, a partir desses exames, indicar o esquema de resgate mais adequado. Estou me referindo os testes de resistências que são realizado no âmbito do Sistema Único de Saúde. É feito uma análise para avaliar a adequação da sua utilização, para que não seja utilizado nem muito cedo nem muito tarde do ponto de vista do tratamento."
SUELY FROTA: Segundo o assessor técnico do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Ronaldo Hallal, a novidade representa um avanço do Brasil, não só por possibilitar o acesso gratuito a esses medicamentos de alto custo, como também pelos exames feitos no País que conseguem identificar a resistência do HIV.
Fonte: Agência RádioWeb - Reportagem, Suely Frota

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