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sábado, 23 de outubro de 2010

MALÁRIA: Doença infecciosa atinge principalmente região amazônica

JULIANA COSTA: Febre alta, calafrios, falta de ar, convulsão, fraqueza, dor no fígado e dores de cabeça. Esses são alguns dos sintomas da malária, doença considerada grave problema de saúde pública do mundo. Mais de cento e nove países e territórios e metade da população mundial são atingidos pela malária. Estima-se que só no continente africano, seja um milhão de mortes por ano. A doença infecciosa é causada pelos protozoários parasitas Plasmodium, transmitidos pela picada da fêmea do mosquito Anopheles. No Brasil, o mosquito prolifera-se principalmente na Região Amazônica, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Controle da Malária, implantou na região Amazônica três mil e quatrocentos postos de saúde para diagnóstico e tratamento da doença. O coordenador Nacional de Malária do Ministério da Saúde, José Brito Ladislau, explica que atualmente existe tratamento eficaz contra a doença sem que a pessoa tenha que se afastar de suas atividades do dia a dia.
JOSÉ BRITO LADISLAU: "Se você está tomando um medicamento e se sente bem, você pode trabalhar tranquilamente. Você pode deixar de trabalhar por questão de o organismo está debilitado. Entretanto, esse novo tratamento para a malária falsiparum ele reduz rapidamente a doença, oportunizando retorno mais rápido ao trabalho"
JULIANA COSTA: Os medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. O Ministério da Saúde orienta que a prescrição seja legível e clara para que o paciente possa seguir corretamente o tratamento. Segundo o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, esses cuidados simples com a população tem provocado uma queda representativa dos casos da malária no Brasil.
JOSÉ GOMES TEMPORÃO: "O Brasil vem conseguindo resultados muito bons em relação à malária. Uma redução de 50% do número de casos entre 2005 e 2008. A nossa expectativa é que nós cheguemos em 2014 com apenas 150 mil casos por ano, uma redução muito importante e muito significativa".
JULIANA COSTA: Para reduzir o número de casos da doença a prevenção também é importante. Por isso, é preciso tomar medidas simples como usar mosquiteiros, vestir roupas que protejam pernas e braços, passar repelentes, além de usar telas em portas e janelas. A comunidade também pode trabalhar junta pela prevenção da doença; ao eliminar criadouros do vetor, limpar margens dos criadouros e melhorar as condições de trabalho e do uso racional da terra.
Fonte: Agência RádioWeb - Reportagem, Juliana Costa

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