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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

DOAÇÃO DE SANGUE: Número de doadores cai cerca de 30% nos feriados prolongados

CYNTHIA RIBEIRO: A chegada do feriado prolongado, com o dia de finados, preocupa os hemocentros brasileiros por causa da queda no número de doações de sangue. Muitas pessoas viajam nos feriadões, deixam de doar nesse período e os estoques de sangue ficam bem abaixo do que é preciso para atender a população. Todos os estados sofrem com o problema. A médica da Fundação Pró-Sangue, ligada ao Hemocentro de São Paulo, Luciana Sampaio, explica que a falta de doadores representa um risco ainda maior, porque nos feriados, normalmente, a demanda por sangue aumenta nos hospitais de todo o País.
LUCIANA SAMPAIO: "Através de experiências anteriores a gente pode constatar que, nos feriados prolongados, você pode ter uma queda até de 30% no número de doações, e durante o feriado há um aumento no número de acidentes o que leva muitas vezes a um maior consumo dos hemocomponentes. E boa parte dos estoques de sangue vai para pacientes em tratamento quimioterápico. Ou seja, independente de ser ou não feriado esse pacientes continuam consumido os hemocomponentes."
CYNTHIA RIBEIRO: Para evitar os transtornos, hemocentros de todo o País fizeram campanhas na semana passada para reforçar os estoques antes do feriado prolongado. Mas, mesmo durante os dias de folga, quem está viajando pode doar. É só entrar em contato com o serviço de saúde local e se informar sobre como fazer o procedimento ali mesmo. Guilherme Genovez, coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, convida todos os brasileiros a participar.
GUILHERME GENOVEZ: "Gostaria de convidar a população brasileira como um todo e que tem um cuidado grande com a sua saúde, que, a partir disso, sejam doadores de sangue. O sangue não comercializado, o sangue não é fabricado, o sangue é sempre retirado de uma pessoa para ser infundido numa outra pessoa que está numa situação bastante vulnerável, de bastante necessidade, essa bolsa de sangue pode significar viver ou morrer para aquela pessoa que está esperando por esse sangue."
CYNTHIA RIBEIRO: O coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde lembra que, para doar sangue, é preciso que a pessoa tenha hábitos de vida saudáveis, tenha entre dezoito e sessenta e cinco anos e não esteja tomando medicamentos. O cidadão que tiver interesse deve procurar o hemocentro mais próximo e se cadastrar.
Fonte: Agência RádioWEb - Reportagem, Cynthia Ribeiro

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