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terça-feira, 16 de outubro de 2012

PROGRAMA BOM DIA FAMÍLIA: MOMENTO SAÚDE

TONTURA X LABIRINTITE

De repente, o mundo começa a girar. Você perde o equilíbrio, enjoa, transpira muito e sente um tremendo mal-estar. Será que é só um mal-estar, vertigem ou uma doença chamada Labirintite?
A labirintite é uma doença que pode acometer tanto o equilíbrio quanto a parte auditiva. Os órgãos responsáveis pelo equilíbrio e pela audição estão situados dentro do ouvido interno e se comunicam com o sistema nervoso central através dos nervos da audição e do nervo vestibular. Doenças infecciosas, inflamatórias e mesmo alterações genéticas podem ocasionar alterações nessas estruturas anatômicas. Essas patologias podem provocar sintomas como vertigem e tonturas. . A Labirintite era uma doença mais comum em pessoas com mais de 65 anos, mas hoje tem aparecido em jovens, devido a correria do dia a dia, má alimentação, distúrbios do sono. É considerado um “Mal da Vida Moderna”.
O que diferencia uma simples vertigem e tontura são os sintomas de suor excessivo, vontade de vomitar, sensação que irá desmaiar.

DEZ DICAS PARA EVITAR UMA CRISE

1. Coma menos e mais vezes durante o dia — a cada três horas é o ideal.
2. Não exagere no sal e no açúcar. Esses alimentos interferem no balanço de sódio e potássio nas células, o que provoca um aumento de pressão na região do labirinto.

3. Não abuse de massas, embutidos, carne vermelha, chocolate e gorduras em geral.

5. Evite excesso de cafeína, cigarro e álcool. Eles são considerados agentes desencadeantes da labirintite.

6. Não leve uma vida sedentária. Os exercícios estimulam a circulação e o bem-estar de todo organismo. Tente caminhar de 30 a 40 minutos todos os dias.

8. Beba muito líquido, no mínimo oito copos de água por dia. Os líquidos estimulam o bom funcionamento dos rins, o que elimina as toxinas acumuladas no corpo.

9. Fique longe do excesso de barulho e do estresse. A tensão e a ansiedade podem desencadear uma crise.

10. Trate doenças como hipertensão, hipertireoidismo, alterações hormonais, diabetes e obesidade, que deixam o corpo mais predisposto à labirintite.

O que é verdade e o que é mito no caso da Labirintite

É MITO

- A labirintite não tem cura.
Tem sim. Mas é preciso atacar primeiro a causa para depois recorrer ao tratamento específico do labirinto, com medicamentos, reabilitação vestibular (exercícios para o restabelecimento do equilíbrio) e mudança de hábitos, com alimentação balanceada e atividade física regular.
- É melhor fazer um tratamento com otorrino do que com o neurologista.
Existem causas de vertigem associadas diretamente a problemas no sistema nervoso. Neste caso, o tratamento fica por conta do neurologista. O otorrinolaringologista deve intervir quando há comprometimento do labirinto. Mas há ocasiões em que ambos devem agir.

- A doença está ligada às alterações da articulação temporomandibular (ATM).
Essas alterações podem causar tonturas, zumbidos e sensação de ouvido tampado, mas as labirintites não são, em geral, decorrentes da ATM.

- Quem tem labirintite não pode fazer exercícios.
Na maior parte dos casos, a atividade física traz grandes benefícios sim.

É VERDADE

- Existem sintomas que não são percebidos como decorrentes da doença.
Sim. São eles: medo de altura, insegurança, falta de concentração, baixo rendimento escolar, indisposição física crônica, comprometimento da postura corporal, alteração na visão, falta de coordenação motora, sensação de desmaio e de pressão no ouvido.

- Ginkgo biloba pode ser usado no tratamento.
A planta originária da China é um dos fitoterápicos mais populares do mundo. Como possui substâncias ativas capazes de melhorar a vascularização do cérebro e a periférica, tem sido usada para auxiliar o tratamento de distúrbios de memória, concentração, vertigens, zumbido e tonturas.

- Quem tem labirintite crônica deve tomar a medicação prescrita e, antes de viajar, tomar um medicamento para enjôos. Existe uma alteração bastante comum na labirintite crônica, que é a tontura do movimento. Ela ocorre quando a pessoa anda de carro, navio, ônibus ou avião. Embora possa ser melhorada por meio de exercícios de reabilitação, o uso de medicamentos é indicado.


Ana Cláudia C. Soares – Farm.Resp.pela Farmácia Ana Terra unidade II

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