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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Tite defende mudança no calendário do futebol brasileiro



Tite engrossou nesta terça-feira o coro dos que defendem uma mudança no calendário do futebol brasileiro. Para o técnico do Corinthians, competições importantes como a Libertadores prejudicam o início da disputa do Campeonato Brasileiro. Além disso, a agenda de amistosos da seleção desfalca os clubes, uma vez que as torneios do País não param.

"O maior problema é o calendário", afirmou o treinador. "Se não, o clube tem de investir ainda mais em plantel, em quantidade de jogadores. É preciso um investimento maior, se não é mágica, e mágica ninguém faz".

Um dos motivos, segundo ele, de Corinthians não disputar o Brasileirão para ganhar foi o fato de o time ter privilegiado a disputa da Libertadores - a reta final coincide com o início da competição nacional. Em 2013, o Corinthians pode sofrer o mesmo problema caso avance às decisões da Libertadores. "Com uma ou outra exceção, não vi nenhuma equipe que chegou às finais da Libertadores ir bem no Brasileiro", afirmou.

Sobre a remarcação do segundo jogo do Superclássico das Américas entre Brasil e Argentina, dia 21 de novembro, Tite manteve sua posição de não ceder jogadores do Corinthians para a partida. Quatro jogadores do Corinthians estavam na lista de Mano Menezes (Cássio, Paulinho, Ralf e Fábio Santos), além de Martínez, pela seleção argentina.

"Mas não é minha função pedir que o Mano Menezes não convoque os jogadores. Isso tem de partir da direção do Corinthians, até por uma questão de hierarquia. Eu peço e a direção verá as possibilidades, o meu pedido já foi feito".

Tite acredita que a partida que foi remarcada para o dia 21 de novembro pode prejudicar a reta final da preparação do time para o Mundial de Clubes no Japão. O segundo jogo entre Brasil e Argentina pelo Superclássico deveria ter acontecido dia 3 de outubro na cidade de Resistencia, na Argentina. Mas uma queda de energia no estádio impediu a realização da partida. O duelo será disputado em Buenos Aires, no estádio do Boca Juniores, a Bombonera.


Fonte: Estadão

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