JULIANA COSTA: Que o álcool em excesso faz mal à saúde, todo mundo já sabe. O problema maior está no fato do dependente do álcool não se dar conta do que a bebida pode fazer com os neurônios. Quem bebe em excesso, tem a memória diretamente afetada e a capacidade para aprender e memorizar novos conteúdos também. O psiquiatra Arthur Guerra, explica que os dependentes do álcool apresentam déficits de memória.
ARTHUR GUERRA: "Se a pessoa estiver em abstinência, parou de beber há seis meses, há uma ano, dois anos, há três anos, essa abstinência favorece essa pessoa a retomar a sua capacidade de memória, mas se estiver bebendo, por exemplo, diariamente o risco de ter alterações acaba sendo muito maior pela lesão que o álcool agride diretamente o cérebro. Então essa limitação acaba sendo também importante porque acaba tendo um pior rendimento intelectual e profissional."
JULIANA COSTA: Segundo Arthur Guerra, dependentes em álcool sofrem alterações psicológicas importantes, daí surge a negação do problema e a tendência de acreditar que podem largar o vício quando bem entenderem.
ARTHUR GUERRA: "A negação faz parte do quadro clínico, a negação de muitos dependentes de álcool e vício, a pessoa não admite que tem um problema. Está com tremor, está com dependência, mas ela não admite que tem e fala que o problema ta ligado com a outra pessoa, às vezes ao parceiro, parceira, ao governador do estado, ao presidente da República. Mas o problema está com ela mesmo, essa pessoa que está usando o álcool de maneira inapropriada."
JULIANA COSTA: O psiquiatra, Arthur Guerra, qualquer pessoa pode se livrar do vício do álcool. Em primeiro lugar, é preciso querer parar e depois procurar um especialista.
Fonte: Agência RádioWeb - Reportagem, Juliana Costa
ARTHUR GUERRA: "Se a pessoa estiver em abstinência, parou de beber há seis meses, há uma ano, dois anos, há três anos, essa abstinência favorece essa pessoa a retomar a sua capacidade de memória, mas se estiver bebendo, por exemplo, diariamente o risco de ter alterações acaba sendo muito maior pela lesão que o álcool agride diretamente o cérebro. Então essa limitação acaba sendo também importante porque acaba tendo um pior rendimento intelectual e profissional."
JULIANA COSTA: Segundo Arthur Guerra, dependentes em álcool sofrem alterações psicológicas importantes, daí surge a negação do problema e a tendência de acreditar que podem largar o vício quando bem entenderem.
ARTHUR GUERRA: "A negação faz parte do quadro clínico, a negação de muitos dependentes de álcool e vício, a pessoa não admite que tem um problema. Está com tremor, está com dependência, mas ela não admite que tem e fala que o problema ta ligado com a outra pessoa, às vezes ao parceiro, parceira, ao governador do estado, ao presidente da República. Mas o problema está com ela mesmo, essa pessoa que está usando o álcool de maneira inapropriada."
JULIANA COSTA: O psiquiatra, Arthur Guerra, qualquer pessoa pode se livrar do vício do álcool. Em primeiro lugar, é preciso querer parar e depois procurar um especialista.
Fonte: Agência RádioWeb - Reportagem, Juliana Costa
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