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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

MÁQUINA DE CAMISINHAS: Novidade busca diminuir barreiras entre o jovem e uso do preservativo

JULIANA COSTA: Pesquisa feita pelo Ministério da Saúde em parceria com a Unicef revelou que jovens entre treze e dezenove anos têm vida sexual ativa. O estudo apontou ainda que os adolescentes têm dificuldade de acesso ao preservativo. De olho nessa questão, o Programa Nacional de DST e Aids vêm desenvolvendo uma série de ações em conjunto com escolas da rede pública de todo o País. Uma delas é a instalação de máquinas de camisinhas nas escolas. Nessas máquinas os adolescentes vão poder digitar uma senha e retirar o seu preservativo. Cada escola vai decidir onde vai instalar a sua máquina, mas a idéia é que elas fiquem em locais onde os estudantes possam retirar sua camisinha com discrição, como os banheiros. A assessora técnica do Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais, Ellen Zita, explica que muitas escolas já distribuem camisinhas a seus alunos, mas a máquina é mais uma forma de aproximar o jovem do preservativo.
ELLEN ZITA: "Desse elemento inovador está sendo mobilizado de alguma forma com a proposta do dispensador de preservativo, ou seja, a máquina da camisinha. Na verdade, é ampliar o acesso ao preservativo no ambiente escolar. Essa é a questão que a gente já sabe que foi ressaltada no centro escolar, que já existe a disponibilização de preservativos nas escolas. Nós não estamos fazendo aleatoriamente, apenas estamos propondo uma forma de harmonizar a disponibilização da camisinha na escola."
JULIANA COSTA: A assessora técnica do Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais explica que até o fim de 2010 pelo menos 40 escolas já devem estar com suas máquinas de camisinhas instaladas. Apesar de a proposta ter sido alvo de críticas de alguns setores da sociedade, Ellen Zita esclarece que o objetivo do governo é que todo adolescente possa ter acesso à camisinha e que a timidez não o impeça de se proteger.
ELLEN ZITA: "O Ministério da Saúde e o da Educação eles entendem que o preservativo também deve estar na escola, aonde o aluno pode pegar. Não distanciando a aproximação do aluno das unidades de saúde. Nós estamos apenas ampliando a possibilidade do aluno ter acesso; é isso. O preservativo ele tem que estar em todo e qualquer lugar, não só na saúde, ele tem que estar ao alcance, ao acesso daquele que precisa desse insumo. Então, o que a gente quer é que esteja, sim, nas escolas e esteja, sim, nas unidades básicas de saúde."
JUULIANA COSTA: De acordo com a assessora técnica do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Ellen Zita, a previsão é que a partir de 2011 o projeto seja ampliado e as máquinas de camisinhas sejam instaladas em todas as escolas que tiverem interesse.
Fonte: Agência RádioWeb - Reportagem, Juliana Costa

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