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sábado, 16 de outubro de 2010

SAÚDE: Caminhadas ajudam a preservar o cérebro

SUELY FROTA: Caminhar regularmente ou pelo menos 15 quilômetros por semana mantém o cérebro em forma, ajuda a preservar a memória e também a capacidade de atenção, percepção e entendimento das pessoas. É o que revela uma pesquisa da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. O estudo acompanhou 300 voluntários durante 13 anos. As pessoas que andavam pelo menos dez quilômetros por semana evitaram com mais eficiência a perda de memória e doenças como Alzheimer do que os sedentários. Segundo o diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas do Ministério da Saúde e presidente do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso, José Luiz Telles, a pesquisa reforça a importância da recomendação do Ministério da Saúde da prática diária de atividades físicas e por isso é de grande valor para a população idosa.
JOSÉ LUIZ TELLES: "O Ministério tem uma Política Nacional de Promoção à Saúde e um dos focos dessa política é exatamente o incentivo à exercícios físicos regulares. De fato o sedentarismo é um fator que prejudica muito a saúde das pessoas. Essa pesquisa de Pittsburg traz um dado novo. Uma das doenças que tem assustado a população idosa é a doença de Alzheimer. Agora essa pesquisa de Pittsburg traz esses dados que efetivamente o exercício físico regular, no caso da caminhada, traz benefícios para o cérebro. Por tanto é uma notícia bastante importante, um incentivo maior para as pessoas saírem de suas poltronas e buscarem espaços públicos para fazer exercícios regulares, sair desse lugar de sedentarismo e praticar mais atividades físicas que só vai fazer muito bem à saúde."
SUELY FROTA: A presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Silvia Pereira, ressalta que as tividades físicas trazem benefícios não só ao cérebro, mas também ao corpo e a vida social das pessoas.
SILVIA PEREIRA: "O corpo precisa ter atividade. Precisa por que aumenta a musculatura, ela tem mais equilíbrio, ela evita muitas vezes de cair, e se ela cair ela tem reflexo e tem força para se equilibrar melhor, não ter um grande trauma, melhora a parte óssea, evita osteoporose. A pessoa melhora a condição dela do pulmão para respirar, do coração. E a pessoa fazendo exercícios com outras pessoas ela cria um meio social e aí ajuda ela na parte psicológica também."
SUELY FROTA: Segundo a Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Silvia Pereira, a caminhada de pelo menos 30 minutos, três vezes por semana, já é suficiente para manter o corpo e o cérebro em exercício. Além da caminhada, atividades como ginástica, natação, hidroginástica e dança também podem ajudar a manter o cérebro saudável na velhice, prevenir doenças e melhorar a capacidade de memória.
Fonte: Agência RádioWeb - Reportagem, Suely Frota

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