Há 20 anos, desde que Careca balançou as redes duas vezes no Mundial de 1990, Campinas não sentia tanto orgulho de uma seleção brasileira na Copa do Mundo. Na África do Sul, o Brasil já fez cinco gols, sendo que quatro foram marcados por jogadores que apareceram para o mundo do futebol na cidade do interior paulista e hoje coincidentemente têm 29 anos. São dois de Elano e dois de Luís Fabiano.
Curiosamente, eles começaram a jogar em clubes rivais. O meia, nascido em Iracemápolis (SP), iniciou a carreira profissional no Guarani, em 1998. Já o atacante é campineiro de origem, e deu seus primeiros passos na Ponte Preta em 1997.
O sucesso de ambos com a camisa do Brasil pode ser explicado por duas características consideradas fundamentais pelo técnico Dunga: a determinação dentro de campo e o espírito de grupo na hora de lidar com os companheiros. Isso dito por quem os conhece desde que eram apenas garotos que sonhavam em brilhar com a bola nos pés.
"O Elano sempre trabalhou e se empenhou demais para ter sucesso na vida, ele merece", afirma o treinador Estavam Soares, que deu a primeira oportunidade para o atleta entre os profissionais do Guarani.
Segundo o técnico, Elano sempre esteve entre os jogadores mais queridos do time. "É uma coisa que vem de família, um menino muito bem criado. Todo fim de semana ele recebia os jogadores mais pobres - que moravam na concentração do clube - na casa dele. A mãe fazia comida para todos e ficavam lá até segunda de manhã", lembra.
Além disso, de acordo com Estevam, Elano sempre se caracterizou pela dedicação dentro das quatro linhas. "É o motor do time, e faz muitos gols, mesmo quando não está bem no jogo, tem um chute potente de fora da área".
Quanto a Luís Fabiano, a situação não é muito diferente. Marco Ribeiro, supervisor de futebol da Ponte Preta (era gerente de futebol quando o atacante começou a carreira), não esquece que a raça sempre foi a marca registrada do jogador.
"Ele falava que ia fazer algo e fazia, sempre foi assim, é impressionante, e não mudou até hoje. Transforma em realidade tudo aquilo que deseja", destaca.
E Ribeiro fala palavras que podem deixar o torcedor brasileiro otimista. "Quando ele fica um tempo sem fazer gols, como aconteceu agora, ele fala que está buscando, mas quando sai um, diz que ninguém segura, e é verdade. Pode acreditar que, depois de desencantar, o Fabiano tem tudo para ser o artilheiro desta Copa".
Fonte: Eldorado ESPN - Rafael Vergueiro
Foto: Eduardo Nicolau/AE
Curiosamente, eles começaram a jogar em clubes rivais. O meia, nascido em Iracemápolis (SP), iniciou a carreira profissional no Guarani, em 1998. Já o atacante é campineiro de origem, e deu seus primeiros passos na Ponte Preta em 1997.
O sucesso de ambos com a camisa do Brasil pode ser explicado por duas características consideradas fundamentais pelo técnico Dunga: a determinação dentro de campo e o espírito de grupo na hora de lidar com os companheiros. Isso dito por quem os conhece desde que eram apenas garotos que sonhavam em brilhar com a bola nos pés.
"O Elano sempre trabalhou e se empenhou demais para ter sucesso na vida, ele merece", afirma o treinador Estavam Soares, que deu a primeira oportunidade para o atleta entre os profissionais do Guarani.
Segundo o técnico, Elano sempre esteve entre os jogadores mais queridos do time. "É uma coisa que vem de família, um menino muito bem criado. Todo fim de semana ele recebia os jogadores mais pobres - que moravam na concentração do clube - na casa dele. A mãe fazia comida para todos e ficavam lá até segunda de manhã", lembra.
Além disso, de acordo com Estevam, Elano sempre se caracterizou pela dedicação dentro das quatro linhas. "É o motor do time, e faz muitos gols, mesmo quando não está bem no jogo, tem um chute potente de fora da área".
Quanto a Luís Fabiano, a situação não é muito diferente. Marco Ribeiro, supervisor de futebol da Ponte Preta (era gerente de futebol quando o atacante começou a carreira), não esquece que a raça sempre foi a marca registrada do jogador.
"Ele falava que ia fazer algo e fazia, sempre foi assim, é impressionante, e não mudou até hoje. Transforma em realidade tudo aquilo que deseja", destaca.
E Ribeiro fala palavras que podem deixar o torcedor brasileiro otimista. "Quando ele fica um tempo sem fazer gols, como aconteceu agora, ele fala que está buscando, mas quando sai um, diz que ninguém segura, e é verdade. Pode acreditar que, depois de desencantar, o Fabiano tem tudo para ser o artilheiro desta Copa".
Fonte: Eldorado ESPN - Rafael Vergueiro
Foto: Eduardo Nicolau/AE
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