JULIANA COSTA: Uma pesquisa realizada pelo Hospital Universitário de Genebra revela que o acesso ao tratamento associado à prevenção da Aids tem sido a forma mais adequada de controle da epidemia no mundo. O estudo foi apresentado nesta quarta-feira, na oitava Conferência Internacional de Aids, em Viena, na Áustria, e o Brasil foi citado como exemplo a ser seguido por outros países. Isso porque o programa brasileiro, além de priorizar o acesso universal aos medicamentos, também tem defendido e fechado acordos que baixaram o preço de remédios usados no tratamento de soropositivos. O assessor internacional do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Carlos Passarelli, afirma que a luta brasileira por remédios mais baratos foi citada várias vezes no encontro em Viena.
CARLOS PASSARELLI: "Colocou o Brasil como uma experiência interessante no que diz respeito a negociações de preços com os laboratórios, na medida em que o Brasil negocia um preço mais baixo isso beneficia outros países. Ao mesmo, foi colocada também, como exemplo o investimento público na produção de insumos de prevenção, como é a fábrica de preservativos do Acre. Ou seja, o Brasil é visto como um país que, com seus próprios meios, tem conseguido solucionar os seus próprios problemas e tem servido de exemplo para que outros países adotem atitudes semelhantes."
JULIANA COSTA: Segundo Carlos Passarelli, durante a Oitava Conferência de Aids, especialistas do mundo inteiro lembraram a quebra de patente do Efavirenz no Brasil, em 2007.
CARLOS PASSARELLI: "Eu acho que uma grande ação que se destaca foi a licença compulsória onde a gente conseguiu somente no ano de 2007, ter uma redução de trinta milhões na aquisição de um único antirretroviral, o que permitiu ao Ministério da Saúde ampliar o número de patentes que fazem uso dessa droga. Naquele ano a gente tinha cerca de 75 mil pacientes usando aquela droga específica, hoje a gente tem 90 mil pacientes usando Efavirenz."
JULIANA COSTA: O assessor internacional do Departamento de Aids do Ministério da Saúde acrescenta que a forma como o Brasil lida com a prevenção, falando abertamente sobre o uso da camisinha e conscientizando a população sobre a doença, também foi defendida no encontro e recomendada como exemplo para outros países.
Fonte: Agência RádioWeb - Reportagem, Juliana Costa
CARLOS PASSARELLI: "Colocou o Brasil como uma experiência interessante no que diz respeito a negociações de preços com os laboratórios, na medida em que o Brasil negocia um preço mais baixo isso beneficia outros países. Ao mesmo, foi colocada também, como exemplo o investimento público na produção de insumos de prevenção, como é a fábrica de preservativos do Acre. Ou seja, o Brasil é visto como um país que, com seus próprios meios, tem conseguido solucionar os seus próprios problemas e tem servido de exemplo para que outros países adotem atitudes semelhantes."
JULIANA COSTA: Segundo Carlos Passarelli, durante a Oitava Conferência de Aids, especialistas do mundo inteiro lembraram a quebra de patente do Efavirenz no Brasil, em 2007.
CARLOS PASSARELLI: "Eu acho que uma grande ação que se destaca foi a licença compulsória onde a gente conseguiu somente no ano de 2007, ter uma redução de trinta milhões na aquisição de um único antirretroviral, o que permitiu ao Ministério da Saúde ampliar o número de patentes que fazem uso dessa droga. Naquele ano a gente tinha cerca de 75 mil pacientes usando aquela droga específica, hoje a gente tem 90 mil pacientes usando Efavirenz."
JULIANA COSTA: O assessor internacional do Departamento de Aids do Ministério da Saúde acrescenta que a forma como o Brasil lida com a prevenção, falando abertamente sobre o uso da camisinha e conscientizando a população sobre a doença, também foi defendida no encontro e recomendada como exemplo para outros países.
Fonte: Agência RádioWeb - Reportagem, Juliana Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário