JULIANA COSTA: Toda vez que a filha Giovana, de sete anos, coça a cabeça, a funcionária pública Suze Alves imediatamente faz uma vistoria à procura de piolhos. No entanto, ela afirma que apesar da atenção redobrada, a filha já pegou piolho duas vezes na escola.
SUZE ALVES: "Todos os dias eu lavo os cabelos da Giovana e eu observo todos os dias. E eu, de preferência, ela vai de cabelo preso, porque ela já pegou piolho duas vezes na escola."
JULIANA COSTA: O clima mais frio e a volta às aulas criam o cenário perfeito para o aparecimento dos piolhos, bichinhos temidos pelas mães. O pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, Julio Vianna, explica, no entanto, que a pediculose, doença provocada pela infestação de piolho no couro cabeludo, não está ligada à falta de higiene. De acordo com ele, qualquer pessoa está sujeita a pegar piolho.
JULIO VIANNA: "Houve um momento histórico em que ele foi associado à baixa renda, à promiscuidade. E isso hoje tem criado uma certa dificuldade para se trabalhar com isto, porque as crianças, principalmente, e os adultos evitam afirmar que têm ou não piolho, o que é extremamente comum. A pediculose é uma doença que acomete qualquer pessoa, independente da classe social, da renda, da cor."
JULIANA COSTA: Julio Vianna acrescenta que as crianças não devem compartilhar objetos pessoas com as crianças, principalmente as meninas.
JULIO VIANNA: "O piolho não voa, o piolho não pula. Ele é um inseto, mas não tem asas para voar e não tem a perna adaptada para o salto como a pulga. Como é que eu passo o piolho de uma pessoa para outra? Através de contato direto ou então compartilhando objetos de usos pessoais. Como por exemplo, pente, boné, prendedor de cabelo. Isso é extremamente comum nas meninas."
JULIANA COSTA: O pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, Julio Vianna, lembra que a melhor forma de evitar a pediculose é passar o pente fino todos os dias no cabelo. Ele alerta os pais a não usarem medicamentos, shampoos e loções sem orientação médica.
Fonte: Agencia RádioWeb - Reportagem, Juliana Costa
SUZE ALVES: "Todos os dias eu lavo os cabelos da Giovana e eu observo todos os dias. E eu, de preferência, ela vai de cabelo preso, porque ela já pegou piolho duas vezes na escola."
JULIANA COSTA: O clima mais frio e a volta às aulas criam o cenário perfeito para o aparecimento dos piolhos, bichinhos temidos pelas mães. O pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, Julio Vianna, explica, no entanto, que a pediculose, doença provocada pela infestação de piolho no couro cabeludo, não está ligada à falta de higiene. De acordo com ele, qualquer pessoa está sujeita a pegar piolho.
JULIO VIANNA: "Houve um momento histórico em que ele foi associado à baixa renda, à promiscuidade. E isso hoje tem criado uma certa dificuldade para se trabalhar com isto, porque as crianças, principalmente, e os adultos evitam afirmar que têm ou não piolho, o que é extremamente comum. A pediculose é uma doença que acomete qualquer pessoa, independente da classe social, da renda, da cor."
JULIANA COSTA: Julio Vianna acrescenta que as crianças não devem compartilhar objetos pessoas com as crianças, principalmente as meninas.
JULIO VIANNA: "O piolho não voa, o piolho não pula. Ele é um inseto, mas não tem asas para voar e não tem a perna adaptada para o salto como a pulga. Como é que eu passo o piolho de uma pessoa para outra? Através de contato direto ou então compartilhando objetos de usos pessoais. Como por exemplo, pente, boné, prendedor de cabelo. Isso é extremamente comum nas meninas."
JULIANA COSTA: O pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, Julio Vianna, lembra que a melhor forma de evitar a pediculose é passar o pente fino todos os dias no cabelo. Ele alerta os pais a não usarem medicamentos, shampoos e loções sem orientação médica.
Fonte: Agencia RádioWeb - Reportagem, Juliana Costa
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