O novo treinador da seleção brasileira precisará obrigatoriamente fazer um trabalho de renovação e ser exclusivo da CBF, não podendo conciliar cargos. Esses requisitos foram revelados pelo presidente da entidade, Ricardo Teixeira, em entrevista ao programa Bem Amigos, do SporTV, nesta segunda-feira, um dia depois da demissão de toda a comissão técnica que disputou a Copa do Mundo da África do Sul.
Teixeira deixou claro que o novo projeto da CBF será de cinco anos, citando todas as competições que a seleção disputará até o fim de seu mandato, em abril de 2015. Em 2011, o Brasil terá pela frente o Campeonato Sul-Americano Sub-20, qualificatório para a próxima Olimpíada; em 2012, a Olimpíada de Londres; em 2013, a Copa das Confederações; em 2014, a Copa do Mundo; e em 2015, a Copa América. Estes três últimos torneios serão realizados no Brasil.
O dirigente disse que a seleção brasileira tomará como exemplo a juventude de seleções rivais no Mundial da África do Sul, em que Dunga convocou uma equipe com média de idade de 29,3 anos, uma das mais altas dentre todas. "O time da Alemanha tem nove jogadores abaixo de 23, nós temos um (o volante Ramires). Gana tem 11 jogadores abaixo dessa idade, e a Espanha tem seis. Para nós formarmos essa seleção, necessariamente teremos que fazer esse trabalho. É um projeto de no mínimo cinco anos", explicou.
Teixeira disse que ainda não manteve contato com nenhum treinador, mas que ele será definido até o final deste mês, já que no dia 10 de agosto o Brasil disputará o seu primeiro amistoso depois da Copa, em Nova York, contra os Estados Unidos. E terá que se enquadrar nesse projeto de rejuvenescimento. "O importante é desta vez ter uma conversa efetiva e combinar o processo que vai ser feito. Não adianta convocarmos um técnico preocupado em ganhar o jogo nos Estados Unidos. O projeto é formar uma seleção nova. Qualquer outra coisa que a gente pensar está fora de bom senso. Temos que formar uma seleção para jogar em 2014, e hoje esses jogadores têm 18, 19, 20 anos", analisou.
Segundo o presidente da CBF, o treinador estará "blindado" mesmo que esse trabalho de rejuvenescimento não traga bons resultados a curto prazo. "É importante que o torcedor e a imprensa tenham noção disso: precisaremos fazer um grande sacrifício de renovação de time, que vai gerar inevitavelmente que nós não tenhamos vitórias", afirmou, qualificando como "erro" o que ele mesmo fez com Paulo Roberto Falcão após a Copa do Mundo da Itália. "Logo depois de 1990 eu trouxe o Falcão como técnico e ele foi sacrificado. Criou vários jogadores de futuro, mas não teve resultado. No nosso projeto de trabalho daqui para frente nós teremos paciência".
Falcão substituiu Sebastião Lazaroni após a eliminação nas oitavas de final da Copa e ficou no cargo até julho de 1991, depois de terminar em segundo lugar a Copa América, disputada na Argentina. Foi responsável pela primeira convocação de vários jogadores que seriam campeões com Carlos Alberto Parreira no Mundial seguinte, em 1994, nos Estados Unidos, como Cafu, Márcio Santos e Mauro Silva.
Apesar de Teixeira não ter comentado sobre nomes, os mais cotados a assumir a seleção brasileira são Luiz Felipe Scolari, Mano Menezes, Vanderlei Luxemburgo, Muricy Ramalho e Leonardo.
O dirigente disse que a seleção brasileira tomará como exemplo a juventude de seleções rivais no Mundial da África do Sul, em que Dunga convocou uma equipe com média de idade de 29,3 anos, uma das mais altas dentre todas. "O time da Alemanha tem nove jogadores abaixo de 23, nós temos um (o volante Ramires). Gana tem 11 jogadores abaixo dessa idade, e a Espanha tem seis. Para nós formarmos essa seleção, necessariamente teremos que fazer esse trabalho. É um projeto de no mínimo cinco anos", explicou.
Teixeira disse que ainda não manteve contato com nenhum treinador, mas que ele será definido até o final deste mês, já que no dia 10 de agosto o Brasil disputará o seu primeiro amistoso depois da Copa, em Nova York, contra os Estados Unidos. E terá que se enquadrar nesse projeto de rejuvenescimento. "O importante é desta vez ter uma conversa efetiva e combinar o processo que vai ser feito. Não adianta convocarmos um técnico preocupado em ganhar o jogo nos Estados Unidos. O projeto é formar uma seleção nova. Qualquer outra coisa que a gente pensar está fora de bom senso. Temos que formar uma seleção para jogar em 2014, e hoje esses jogadores têm 18, 19, 20 anos", analisou.
Segundo o presidente da CBF, o treinador estará "blindado" mesmo que esse trabalho de rejuvenescimento não traga bons resultados a curto prazo. "É importante que o torcedor e a imprensa tenham noção disso: precisaremos fazer um grande sacrifício de renovação de time, que vai gerar inevitavelmente que nós não tenhamos vitórias", afirmou, qualificando como "erro" o que ele mesmo fez com Paulo Roberto Falcão após a Copa do Mundo da Itália. "Logo depois de 1990 eu trouxe o Falcão como técnico e ele foi sacrificado. Criou vários jogadores de futuro, mas não teve resultado. No nosso projeto de trabalho daqui para frente nós teremos paciência".
Falcão substituiu Sebastião Lazaroni após a eliminação nas oitavas de final da Copa e ficou no cargo até julho de 1991, depois de terminar em segundo lugar a Copa América, disputada na Argentina. Foi responsável pela primeira convocação de vários jogadores que seriam campeões com Carlos Alberto Parreira no Mundial seguinte, em 1994, nos Estados Unidos, como Cafu, Márcio Santos e Mauro Silva.
Apesar de Teixeira não ter comentado sobre nomes, os mais cotados a assumir a seleção brasileira são Luiz Felipe Scolari, Mano Menezes, Vanderlei Luxemburgo, Muricy Ramalho e Leonardo.
Fonte e foto: Eldorado ESPN - AE
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