CYNTHIA RIBEIRO: Criar grupos de ajuda mútua entre pacientes com problemas mentais pode contribuir na reabilitação dessas pessoas na sociedade. A proposta foi um dos destaques da quarta Conferência Nacional de Saúde Mental, que ocorreu recentemente em Brasília. A ideia do projeto é fazer encontros de até vinte usuários de saúde mental e promover a socialização entre eles, de forma que eles se tornem colegas e sirvam de apoio um para outro na hora de enfrentar os problemas do dia a dia. O pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Eduardo Vasconcelos, autor do projeto, explica como esses grupos podem ajudar as pessoas com problemas mentais.
EDUARDO VASCONCELOS: O grupo funciona como uma forma de recriar laços de sociabilidade, recriar amigos muito pessoais em que você pode dividir as responsabilidades. Essas pessoas efetivamente têm isolamento e aquele que efetivamente estão inseridos em grupos de ajuda mútua, por exemplo, nos Estados Unidos nós temos pesquisa sobre isso eles têm uma reabilitação muito mais avançada.
CYNTHIA RIBEIRO: Um projeto-piloto já foi desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com o apoio do Ministério da Saúde. Segundo Eduardo Vasconcelos, além dos usuários, os grupos de ajuda mútua também dão suporte às famílias dos pacientes dos serviços de saúde mental.
EDUARDO VASCONCELOS: Isso é feito com o usuário e feito também em grupos separados com familiares, então, familiares que já viveram os primeiros momentos e depois já acomodaram o processo na família também vão acumulando experiências e esses familiares mais experientes seriam então facilitadores dos grupos para poder trocar essa experiência. Tem questões que o familiar tem dificuldade de falar, inclusive, na presença dos próprios usuários.
CYNTHIA RIBEIRO: De acordo com o pesquisador, neste primeiro momento, a ideia é ampliar o projeto para outros municípios do estado do Rio do Janeiro. O Ministério da Saúde vai estender os grupos de ajuda mútua para todo o País.
FONTE: Agencia RádioWeb - Reportagem, Cynthia Ribeiro
EDUARDO VASCONCELOS: O grupo funciona como uma forma de recriar laços de sociabilidade, recriar amigos muito pessoais em que você pode dividir as responsabilidades. Essas pessoas efetivamente têm isolamento e aquele que efetivamente estão inseridos em grupos de ajuda mútua, por exemplo, nos Estados Unidos nós temos pesquisa sobre isso eles têm uma reabilitação muito mais avançada.
CYNTHIA RIBEIRO: Um projeto-piloto já foi desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com o apoio do Ministério da Saúde. Segundo Eduardo Vasconcelos, além dos usuários, os grupos de ajuda mútua também dão suporte às famílias dos pacientes dos serviços de saúde mental.
EDUARDO VASCONCELOS: Isso é feito com o usuário e feito também em grupos separados com familiares, então, familiares que já viveram os primeiros momentos e depois já acomodaram o processo na família também vão acumulando experiências e esses familiares mais experientes seriam então facilitadores dos grupos para poder trocar essa experiência. Tem questões que o familiar tem dificuldade de falar, inclusive, na presença dos próprios usuários.
CYNTHIA RIBEIRO: De acordo com o pesquisador, neste primeiro momento, a ideia é ampliar o projeto para outros municípios do estado do Rio do Janeiro. O Ministério da Saúde vai estender os grupos de ajuda mútua para todo o País.
FONTE: Agencia RádioWeb - Reportagem, Cynthia Ribeiro
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