CYNTHIA RIBEIRO: Como dar uma notícia difícil ao paciente e aos familiares sem sofrimento e da maneira mais adequada. Esse é o dilema que muitos médicos enfrentam no dia a dia da profissão. A partir de novembro, começa a ser distribuída em toda a rede do Sistema Único de Saúde um livro que aborda essa questão, com vários relatos de profissionais que passaram por situações complicadas durante o tratamento de pacientes com câncer e conseguiram superar. A coordenadora do projeto Priscila Magalhães, do Instituto Nacional de Câncer, explica que, apesar de ser rotina, dar más notícias é muito difícil para os médicos e enfermeiros envolvidos.
PRISCILA MAGALHÃES: "É uma experiência de co-responsabilidade de toda a equipe que trata os pacientes nas situações mais difíceis de comunicação, desde o diagnóstico de câncer, principalmente quando a doença já está avançada; a comunicação de formas de tratamento necessárias, mas que tem efeitos adversos importantes como amputações; e o terceiro, que é a situação mais difícil que é quando se esgotam os recursos de tratamento e tem que se comunicar."
CYNTHIA RIBEIRO: A publicação "Comunicação de Notícias Difíceis: Compartilhando Desafios na Atenção à Saúde" é fruto de uma parceria entre o Inca e o Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo Priscila Magalhães, sem saber como lidar com os próprios sentimentos, principalmente nos casos graves, muitos médicos sofrem e podem ter problemas emocionais.
PRISCILA MAGALHÃES: "São situações bastante difíceis, mas os médicos, em particular, são muito formados para obter êxito na cura. Então, quando o tratamento não produz resultados, muitos deles tomam como fracasso pessoal, ao invés de encarar como um limite da medicina atual. O que a gente acha é que a discussão em equipe, o suporte da equipe previne o adoecimento. Então, uma das coisas mais faladas foi o isolamento e a solidão do profissional como fonte de adoecimento."
CYNTHIA RIBEIRO: A coordenadora acredita que o livro vai servir de suporte para esses profissionais e provocar discussões em grupo sobre como lidar melhor com situações difíceis.
Fonte: Agência RádioWeb - Reportagem, Cynthia Ribeiro
PRISCILA MAGALHÃES: "É uma experiência de co-responsabilidade de toda a equipe que trata os pacientes nas situações mais difíceis de comunicação, desde o diagnóstico de câncer, principalmente quando a doença já está avançada; a comunicação de formas de tratamento necessárias, mas que tem efeitos adversos importantes como amputações; e o terceiro, que é a situação mais difícil que é quando se esgotam os recursos de tratamento e tem que se comunicar."
CYNTHIA RIBEIRO: A publicação "Comunicação de Notícias Difíceis: Compartilhando Desafios na Atenção à Saúde" é fruto de uma parceria entre o Inca e o Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo Priscila Magalhães, sem saber como lidar com os próprios sentimentos, principalmente nos casos graves, muitos médicos sofrem e podem ter problemas emocionais.
PRISCILA MAGALHÃES: "São situações bastante difíceis, mas os médicos, em particular, são muito formados para obter êxito na cura. Então, quando o tratamento não produz resultados, muitos deles tomam como fracasso pessoal, ao invés de encarar como um limite da medicina atual. O que a gente acha é que a discussão em equipe, o suporte da equipe previne o adoecimento. Então, uma das coisas mais faladas foi o isolamento e a solidão do profissional como fonte de adoecimento."
CYNTHIA RIBEIRO: A coordenadora acredita que o livro vai servir de suporte para esses profissionais e provocar discussões em grupo sobre como lidar melhor com situações difíceis.
Fonte: Agência RádioWeb - Reportagem, Cynthia Ribeiro
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