JULIANA COSTA: Um estudo lançado esta semana mostrou que o tratamento precoce contra a Aids reduz em 75% o risco de morte dos pacientes com a doença. Ainda de acordo com o estudo, publicado no New England Journal of Medicine, o tratamento com antiviral, quando iniciado mais cedo, diminui em 50% o número de novos casos de tuberculose, doença que mais mata soropositivos no Brasil. O assessor técnico do Programa de Aids do Ministério da Saúde, Ronaldo Hallal, explica que o tratamento precoce recomendado pelo estudo já é realizado no Brasil em pacientes com HIV confirmado.
RONALDO HALLAL: "Na verdade, esse estudo confirma outros estudos que já foram publicados nos últimos anos. Isso já se sabe há alguns anos e o Brasil já adota os parâmetros que foram propostos nesse estudo. Em abril deste ano, já passamos a adotar, inclusive, critérios mais precoces do que estes. A gente recomenda o tratamento para pessoas assintomáticas com CD4 abaixo de 350, esse foi o parâmetro que o estudo explorou."
JULIANA COSTA: Ronaldo Hallal acrescenta que o Programa Brasileiro de Aids é um exemplo para outros países, pois, desde o final da década de oitenta vem melhorando e proporcionando atendimento qualificado aos pacientes com o vírus. Ele lembra também que a criação de uma lei federal que obriga o Estado a fornecer tratamento a quem não tem condições foi importante para o País.
RONALDO HALLAL: "O Brasil promulgou uma lei federal determinando que as pessoas que vivem com HIV no Brasil e têm necessidade de tratamento é dever do Estado fornecê-lo. E isso serviu como exemplo para os outros países. Além disso, a resposta brasileira no enfrentamento da epidemia de Aids é uma resposta que no campo da prevenção ela parte da liberdade de escolha das pessoas. Tenta fazer com que as pessoas tomem suas decisões com a maior informação possível."
JULIANA COSTA: O assessor técnico do Programa de Aids do Ministério da Saúde, Ronaldo Hallal, destaca que uma prova do sucesso do programa é o fato de as pessoas estarem cada vez mais procurando os serviços de saúde para fazer o teste de diagnóstico do vírus da aids. Somente no ano passado, cerca de oito milhões de exames foram feitos pela rede pública de saúde.
Fonte: Agência RádioWeb - Reportagem, Juliana Costa
RONALDO HALLAL: "Na verdade, esse estudo confirma outros estudos que já foram publicados nos últimos anos. Isso já se sabe há alguns anos e o Brasil já adota os parâmetros que foram propostos nesse estudo. Em abril deste ano, já passamos a adotar, inclusive, critérios mais precoces do que estes. A gente recomenda o tratamento para pessoas assintomáticas com CD4 abaixo de 350, esse foi o parâmetro que o estudo explorou."
JULIANA COSTA: Ronaldo Hallal acrescenta que o Programa Brasileiro de Aids é um exemplo para outros países, pois, desde o final da década de oitenta vem melhorando e proporcionando atendimento qualificado aos pacientes com o vírus. Ele lembra também que a criação de uma lei federal que obriga o Estado a fornecer tratamento a quem não tem condições foi importante para o País.
RONALDO HALLAL: "O Brasil promulgou uma lei federal determinando que as pessoas que vivem com HIV no Brasil e têm necessidade de tratamento é dever do Estado fornecê-lo. E isso serviu como exemplo para os outros países. Além disso, a resposta brasileira no enfrentamento da epidemia de Aids é uma resposta que no campo da prevenção ela parte da liberdade de escolha das pessoas. Tenta fazer com que as pessoas tomem suas decisões com a maior informação possível."
JULIANA COSTA: O assessor técnico do Programa de Aids do Ministério da Saúde, Ronaldo Hallal, destaca que uma prova do sucesso do programa é o fato de as pessoas estarem cada vez mais procurando os serviços de saúde para fazer o teste de diagnóstico do vírus da aids. Somente no ano passado, cerca de oito milhões de exames foram feitos pela rede pública de saúde.
Fonte: Agência RádioWeb - Reportagem, Juliana Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário