O Santos bateu o Vitória por 2 a 0 e ficou muito perto da conquista da Copa do Brasil. Poderia até decidir o título no Barradão com ainda mais comodidade na próxima semana, tamanho foi seu domínio no primeiro confronto das finais, disputado nesta quarta-feira à noite, na Vila Belmiro. Os Meninos da Vila não encontraram as dificuldades que uma partida importante sugere e poderiam até ter goleado, não fosse a falta de capricho nas finalizações e um pênalti desperdiçado de forma displicente por Neymar.
Agora, o time de Dorival Júnior tem a possibilidade de até perder por um gol de diferença que ficará com a taça inédita e a vaga na próxima Copa Libertadores da América. O Vitória precisará ganhar por três gols de diferença ou devolver o mesmo placar e levar a definição para os pênaltis. Cada gol santista fora de casa obrigará o adversário a dobrar seus esforços.
Assustado, o time baiano não deu o menor trabalho ao jovem goleiro santista Rafael, que se limitou a bater tiros de meta ao longo de 90 minutos na Vila. O Santos foi tão superior que se impôs mesmo sem contar com grandes atuações de dois dos seus selecionáveis: Robinho, claramente sem ritmo de jogo, e André, discreto, pouco fizeram em campo.
Assustado, o time baiano não deu o menor trabalho ao jovem goleiro santista Rafael, que se limitou a bater tiros de meta ao longo de 90 minutos na Vila. O Santos foi tão superior que se impôs mesmo sem contar com grandes atuações de dois dos seus selecionáveis: Robinho, claramente sem ritmo de jogo, e André, discreto, pouco fizeram em campo.
A equipe de Dorival Júnior assustou logo em seu primeiro chute ao gol, aos 12 minutos, quando Paulo Henrique Ganso cobrou falta com categoria e acertou a trave direita. E nem precisou forçar mais. Dois minutos depois, Pará foi à linha de fundo e cruzou na segunda trave para Neymar desviar com o peito e marcar seu 11º gol no torneio. Robinho ainda perdeu a chance de ampliar logo em seguida ao receber de Alex Sandro na área e bater de chapa para fora.
O Vitória não conseguia segurar a bola no ataque para evitar o sufoco. Para piorar, ainda perdeu o lateral-direito Rafael Cruz, que lesionou o tornozelo. Ele já era o reserva de Nino Paraíba, que também se contundiu. A solução do técnico Ricardo Silva foi improvisar o volante Bida no setor, mas a alteração em nada ajudou a equipe a equilibrar o confronto.
O sufoco do Santos continuou no segundo tempo, em ritmo ainda mais forte. Em menos de dez minutos, o time de Dorival perdeu pelo menos três boas chances: dois em chutes de fora da área de Robinho e outro em desvio de Neymar na área. E o panorama poderia ter ficado ainda mais favorável se este último não perdesse um pênalti sofrido por ele mesmo, aos 28. O camisa 11 tentou repetir a "cavadinha" do uruguaio Loco Abreu e o goleiro Lee nem precisou se mexer para segurar a bola. Foi a senha para alguns torcedores começarem a vaiar o garoto.
Apesar do ambiente hostil, Dorival Júnior optou por manter Neymar em campo e sacou Robinho e Paulo Henrique Ganso para as entradas de Zé Eduardo e Marquinhos, respectivamente. Foi a vez de o técnico receber os apupos de sua própria torcida. Mas Marquinhos mostrou que o "professor" tem estrela: aos 38, numa cobrança de falta, marcou o segundo gol, contando também com a ajuda de Lee. No final, Zé Eduardo ainda perdeu duas oportunidades no mesmo lance.
Fonte: Eldorado ESPN - Bruno Chazan
Foto: Robson Fernandes - AE
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