GISELE DAEMON: Pesquisa feita com alunos do Rio Grande do Norte mostra que uma "dormidinha", após as aulas, ajuda no aprendizado. Isso porque duas fases do sono são responsáveis pelo caminho que as lembranças percorrem no nosso cérebro. O neurocientista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Sidarta Ribeiro, é o responsável pelo estudo. Segundo ele, uma parte do sono é responsável por esquecer e a outra por lembrar. A escolha é involuntária, mas os resultados da pesquisa revelam novidades sobre esse processo.
SIDARTA RIBEIRO: "A novidade é que nós estamos descobrindo o processo pelo qual as memórias migram. Até os últimos anos não se sabia como que uma memória que é adquirida e instalada numa região do cérebro pode ir passando ao longo do tempo pra outras regiões e se consolidando. E nós agora temos evidências bastante sólidas de que isso acontece durante o sono."
GISELE DAEMON: O neurocientista conta que o teste foi feito com 250 alunos. Depois de uma aula de dez minutos, uma parte da turma continuou em sala, enquanto o restante foi dormir por duas horas. Cinco dias depois, foi aplicada uma prova sobre o tema da primeira aula. Os alunos que dormiram se saíram melhor. Aqueles que não conseguiram dormir, mas ficaram quietos, também tiveram desempenho superior a quem teve de voltar a estudar logo em seguida. Para o professor da UFRN responsável pela pesquisa, Sidarta Ribeiro, o teste comprova a eficácia das horas de sono para o melhor aproveitamento das memórias adquiridas.
SIDARTA RIBEIRO: "A gente não pode se lembrar de tudo. Então, sim, é necessário a cada noite, a cada ciclo de sono, ativar algumas memórias para não ativar outras. A gente só pode se lembrar de alguma coisa se a gente não se lembrar de outras, pra que haja um contraste."
GISELE DAEMON: O professor e neurocientista Sidarta Ribeiro acrescenta que na próxima fase a pesquisa vai avaliar os alunos pelo período de seis meses em uma disciplina específica.
Fonte: Agência RádioWeb - Reportagem, Gisele Daemon
SIDARTA RIBEIRO: "A novidade é que nós estamos descobrindo o processo pelo qual as memórias migram. Até os últimos anos não se sabia como que uma memória que é adquirida e instalada numa região do cérebro pode ir passando ao longo do tempo pra outras regiões e se consolidando. E nós agora temos evidências bastante sólidas de que isso acontece durante o sono."
GISELE DAEMON: O neurocientista conta que o teste foi feito com 250 alunos. Depois de uma aula de dez minutos, uma parte da turma continuou em sala, enquanto o restante foi dormir por duas horas. Cinco dias depois, foi aplicada uma prova sobre o tema da primeira aula. Os alunos que dormiram se saíram melhor. Aqueles que não conseguiram dormir, mas ficaram quietos, também tiveram desempenho superior a quem teve de voltar a estudar logo em seguida. Para o professor da UFRN responsável pela pesquisa, Sidarta Ribeiro, o teste comprova a eficácia das horas de sono para o melhor aproveitamento das memórias adquiridas.
SIDARTA RIBEIRO: "A gente não pode se lembrar de tudo. Então, sim, é necessário a cada noite, a cada ciclo de sono, ativar algumas memórias para não ativar outras. A gente só pode se lembrar de alguma coisa se a gente não se lembrar de outras, pra que haja um contraste."
GISELE DAEMON: O professor e neurocientista Sidarta Ribeiro acrescenta que na próxima fase a pesquisa vai avaliar os alunos pelo período de seis meses em uma disciplina específica.
Fonte: Agência RádioWeb - Reportagem, Gisele Daemon
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